Há seis horas e trinta minutos que não te vejo... parecem seis dias.
O relógio tem sempre pressa quando eu estou junto a ti, os ponteiros apressam-se numa corrida desenfreada e vão sempre aumentado a velocidade, sempre!
No entanto, quando estás longe é um preguiçolas merdoso, lento, pastoso... não corre, não anda: arrasta-se.
E eu arrasto-me com ele, agarro-me a ele e peço-lhe que corra, peço que tenha vontade de passar, mas nada. Não resulta. Não nada. Fica ali, parado.
Quero passar todas as horas contigo, aproveitar os minutos e esticar os segundos.