Lembraste das conversas profundas que nós tínhamos quando tudo começou? Está-me especialmente presente aquela dos caminhos, sobre as escolhas deles, até porque foi repetida algumas vezes.
Basicamente, tu querias convencer-me que não podemos ir sempre pelo mesmo caminho porque assim nunca sabemos se há outro melhor, mais rápido, com coisas melhores... e eu defendia (e queria convencer-te) que se vou por um caminho, ele me leva onde eu quero, é bom, suficientemente rápido, principalmente depois de me habituar a ele, só preciso de adequar o meu tempo ao que o mesmo requer, não preciso de procurar caminhos novos. Se estou bem aqui, por que hei-de querer mudar?
O mesmo se te aplica: levas-me onde eu quero, não preciso de experimentar outros 'caminhos' para saber que tu és o melhor de todos. Se estou bem aqui, por que hei-de querer mudar?
E isto não pode de maneira alguma ser confundido com preguiça. Eu sei que mudar de caminho requer uma habituação, a absorção de novos elementos visuais, blá-blá-blá. Mas eu quero ir por aqui, porque gosto de ir por aqui e porque estou satisfeita por aqui. Não quero, não preciso, de mudar.
Agora, tendo em conta a tua posição sobre a matéria, é natural que eu tenha ciúmes, não? Brincar!
não.
Enfim,
É por ti que eu quero ir,
Tu és o meu caminho.
O resto são merdas.